Com respaldo das recentes discussões internacionais sobre o tema, a Comissão de valores mobiliários (CVM) oficializou a manutenção do rodízio compulsório de auditores independentes no Brasil.
Sem abrir mão do modelo de rotação, o órgão regulador divulgou ontem a edição da norma que amplia de cinco para dez anos o prazo de troca das firmas de contabilidade. Isso só será possível, no entanto, em empresas que instalarem um comitê estatutário de Auditoria - espécie de órgão fiscalizador dos auditores internos e externos.
Alexsandro Broedel, diretor da CVM, revelou que vários questionamentos sobre a necessidade e os supostos benefícios do sistema - como melhoria da qualidade e da independência das demonstrações contábeis - foram feitas à Autarquia durante a audiência pública sobre o assunto. A CVM, por sua vez, nem chegou a divulgá-los.